No último dia de 2017, ano em que se celebraram os 35 anos do programa Som da Frente, decidi colocar um ponto final na publicação regular de conteúdos relativos à vida profissional de António Sérgio. O motivo é o esperado: as fontes secaram. Este projecto teve início no dia 5 de Novembro de 2009 com a intenção de relembrar, diariamente, tema a tema, as canções que, em tempos, apareceram incluídas na rubrica Lista Rebelde do Som da Frente.
Ao longo dos anos, os conteúdos foram-se acumulando e o blogue foi-se transformando. Após algumas alterações de fundo, a Lista Rebelde tornou-se num arquivo não-oficial e muito anárquico do que foi a produção sonora e escrita de António Sérgio e Ana Cristina Ferrão. Agora que este trabalho chegou ao fim, olho para o resultado final e sinto um enorme orgulho no mesmo. Todos nós temos os nossos ídolos, as pessoas que muito admiramos. No que toca a esta área, tenho uma grande admiração por um grande número de músicos, produtores, jornalistas e radialistas. Mas o número 1 é António Sérgio. E a execução deste trabalho que ajuda a perpetuar a sua memória, até ao dia que os deuses da internet decidam o contrário, tem um enorme significado para mim.
Agradeço a todos aqueles que contribuíram para enriquecer este arquivo, fornecendo material, apontando erros, enviando mensagens de apoio. Há três pessoas que tenho de mencionar. Seria uma injustiça não o fazer. Em primeiro lugar, o blogger Eduardo Almeida (consultem o seu blogue em http://ondeguardamosquenuncaqueremosesquecer.blogspot.pt/ ) que, numa fase inicial, me enviou diversas gravações de rubricas como Espanta Espíritos ou Fadas, Unicórnios e Cyborgs e as extraordinárias emissões especiais dedicadas a Tom Waits e aos Pearl Jam. Em segundo lugar, devo destacar o metaleiro António Barata (consultem a sua página https://www.facebook.com/Plastinaptica/ no Facebook) que, há cerca de um ano atrás, numa altura em que me preparava para dar por findo o trabalho, tal como estou a fazer agora, me enviou uma caixa com cerca de 60 K7s com emissões do Lança Chamas tornando possível continuar a colocação regular de conteúdos e aumentar, de forma significativa, o número de emissões desse mítico programa dedicado ao metal.
Por fim, tenho de destacar o papel do blogger Mário João, arquivista-mor com morada fixa em http://queimador-recortesretalhos.blogspot.pt/ pela sua inestimável colaboração ao longo de vários anos na cedência de um enorme volume de material escrito e sonoro, pelas longas horas dedicadas ao trabalho de edição de muitos ficheiros de som que, inúmeras vezes e devido à passagem dos anos, chegavam em estado deficiente e, acima de tudo, pela atenção minuciosa e crítica permanente que me obrigou a nunca baixar os braços ou ceder a algum facilitismo. E também pelas horas e horas de tertúlia e cumplicidade.
Sendo assim, os espaços da Lista Rebelde no Blogger e no Mixcloud irão manter-se no ar enquanto for possível. Isso apenas dependerá de alterações que eventualmente sejam feitas nessas plataformas. Se isso acontecer, logo se verá. O contacto convosco irá manter-se através da página do Facebook. Na eventualidade de surgirem novos conteúdos, terei o prazer de vos avisar. Caso contrário, todas as publicações que irei efectuar não passarão de reposições com o objectivo de manter a chama acesa.
Ao António Sérgio e Ana Cristina Ferrão.
Que o Som esteja convosco.
JonMarx
Tenho pena que a lista rebelde tenha chegado ao fim. Agradeço muito a publicação das memórias da minha adolescência e a recordação de como este e outros programas do António Sérgio foram importantes para mim. O meu obrigado.
ResponderEliminaré irrelevante. o que tinha de ficar já ficou. e a mim soube-me bem. e continuará a saber.
ResponderEliminarUm Grande Obrigado por todas as publicações e memórias partilhadas. Abraço
ResponderEliminargrandes noites sempre á procura daquela banda com a música que ficava no ouvido , ou á espera de um novo lançamento anunciado ... bem haja
ResponderEliminarfoi uma supresa inestimável, encontrar esta noite a "lista rebelde". trouxe-me as melhores das lembranças que tenho da minha infância e adolescência. conheci o lança chamas no longiquo ano de 1984, com 9 anos de idade, por intermédio de um amigo mais velho que ouvia umas musicas estranhas. continuei a ouvir o lança chamas até se apagar em 1993. obrigado Lista Rebelde! Obrigado Antonio Sergio! Metal para sempre!
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